Atualizado em: 25/02/2025 – 18:02:32
Ação reduz fila de espera e agiliza diagnóstico de doenças oncológicas
Em uma importante iniciativa realizada no último sábado (22/2), a Santa Casa BH, o maior hospital do país em número de internações, promoveu um mutirão de cirurgias de cabeça e pescoço que agilizou o diagnóstico de 15 pacientes com suspeita de câncer. A ação contribuiu significativamente para a redução da fila de espera para procedimentos oncológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e reafirma o propósito da instituição de oferecer saúde de ponta para todos.
Das 7h às 17h, no Bloco Cirúrgico da Santa Casa BH, uma equipe de cerca de 20 profissionais, entre cirurgiões especializados, anestesistas, médicos residentes e enfermeiros, trabalhou em perfeita sinergia para realizar as intervenções necessárias à confirmação diagnóstica dos pacientes. Segundo o coordenador do serviço de Cabeça e Pescoço, Dr. Vinícius Antunes Freitas, a lista de espera da instituição para esse tipo de procedimento contava com 133 pacientes, muitos dos quais aguardavam por aproximadamente quatro meses.
A seleção dos pacientes foi criteriosa, levando em conta tanto a gravidade do quadro clínico quanto o tempo de espera, com prioridade para aqueles com suspeita de câncer, cuja rápida intervenção pode ser decisiva para o prognóstico.
De acordo com o Dr. Vinícius, a iniciativa representa um passo fundamental para oferecer um serviço mais ágil e humanizado. “Para o atendimento de pacientes oncológicos, alguns chegam para diagnóstico e outros para o tratamento de tumores, principalmente os de natureza maligna. Sabemos que a descoberta da doença e o tratamento precoce dessas lesões beneficiam imensamente os pacientes. É nossa intenção, juntamente com a instituição, promover cada vez mais mutirões para reduzir a fila de espera e beneficiar um número maior de pessoas”, explicou.
O médico também ressaltou outras ações de conscientização promovidas anualmente pela equipe, como o “Julho Verde”, que visa informar a população sobre a importância da prevenção do câncer de cabeça e pescoço – sobretudo no que diz respeito ao consumo de cigarro e álcool. “Vale ressaltar que sinais como caroços no pescoço, feridas na boca que não cicatrizam ou alterações na voz e na deglutição, quando persistem por mais de 15 dias, devem ser avaliados por um especialista”, esclareceu o Dr. Vinícius.
Esperança e gratidão
Luciene Cristina, 54 anos, técnica de enfermagem, foi uma das pacientes atendidas no mutirão. Ela aguardava a cirurgia para uma biópsia. “Estou aqui devido a um desconforto na região da garganta que apareceu em setembro. Depois de passar por várias consultas e exames, cheguei aqui na Santa Casa BH, onde fui muito bem acolhida. Hoje vou realizar uma biópsia para confirmar o diagnóstico e, caso seja uma doença maligna, sei que o tratamento precisa ser rápido. Estou feliz e agradecida por ter essa oportunidade. Eu tenho muita fé que vai continuar dando tudo certo”, disse.
Compromisso com a saúde
O mutirão foi promovido pela equipe de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa BH, com o apoio da diretoria da instituição, além das coordenações e gerências do Bloco Cirúrgico e do Ambulatório Especializado. A iniciativa contou, ainda, com o suporte fundamental dos guardiões do Instituto de Oncologia Santa Casa BH, os deputados Weliton Prado e Elismar Prado, que apoiam o Instituto por meio de emendas parlamentares.