Atualizado em: 28/02/2024 – 09:02:06
A Semana da Consciência Negra na Santa Casa BH foi marcada por eventos especiais, incluindo capoeira, palestras e rodas de conversa sobre racismo, empoderamento e respeito, fortalecendo a valorização da diversidade em todas as áreas da instituição. Dessa forma, o maior complexo de saúde de Minas Gerais reforça o seu compromisso constante de avançar na transformação cultural, tornando-se em uma organização mais segura, transparente e inclusiva a cada dia.
O Grupo de Afinidade (GA) de Raça e Cor, que faz parte do Programa de Diversidade e Inclusão, busca integrar pessoas autodeclaradas pardas ou pretas em todos os níveis institucionais. Por isso, como parte dessa proposta, durante a Semana da Consciência Negra, nos dias 20, 21 e 23 de novembro, o GA realizou uma programação especial.
A semana foi aberta com uma apresentação de capoeira, samba de roda e muculelê, conduzida pela Oficina de Capoeira BH e Mestre Ray. Em seguida, foi realizada a palestra “Escurecendo as ideias: diversidade, racismo e inclusão”, ministrada pelos advogados Dalila Diniz e Admilson Diniz.
No dia 21, o tema “Empoderamento da mulher preta” foi abordado pela também advogada Zaira Pereira. Já encerrando a semana, no dia 23, aconteceu a roda de conversa “Cabelo afro, autocuidado e história: entendendo nossas raízes e aprendendo sobre o cuidado capilar na prática”, conduzida pela trancista e empresária Rafa Xavier.
A importância do Dia da Consciência Negra é exatamente esta: uma data que abre espaço para que esse problema seja verbalizado e debatido. A reflexão proporcionada por esse evento permitiu que muitas pessoas pudessem enxergar o racismo na sociedade e entender que, na verdade, uma atuação antirracista não deve estar restrita ao mês de novembro, mas sim a todos os dias do ano.
A auxiliar Administrativo da Hospitalidade da Santa Casa BH, Bruna Santos, compartilhou sua experiência emocionante, após participar da palestra sobre cabelo afro: “Foi muito bom ter esse espaço. Ver pessoas que passaram pelas mesmas coisas que eu passei. Eu me reconheci nas dores delas e no ambiente de trabalho. Ações como essas conscientizam e promovem uma discussão importante que precisa ser contínua”, destacou.